terça-feira, 8 de novembro de 2011

COLÉGIO ESTADUAL PRES. EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI
PROFº JACQUELINE D. DE CARVALHO



ESCOLAS LITERARIAS NA CONTEMPORANEIDADE



Trabalho elaborado pelos alunos 
WELLINGTON DE JESUS 
DANIELLE  MEIRA

BÁRBARA  MARINHO
REBECA PORTUGAL  
FERNANDA SANDE
CAIO LEONARDO


DO 3ºanoC
do ensino médio, para a disciplina de Português.






SALVADOR
2011

BARROCO



O termo barroco surgiu do vocabulário português que significa pedra irregular durante o século XVII. A palavra barroca apareceu com sentido de grotesco, extravagante, também usado pela falta de harmonia de trabalhos artísticos. O barroco no Brasil foi um modo de se produzir arte apenas de forma adaptada, pois sua produção cultural no século XVII era insignificante. A literatura barroca meramente espelhou. A literatura portuguesa,  salvo pouquíssimas exceções. Artistas importantes do barroco brasileiro foram: o pintor mineiro Manuel da Costa Ataíde e o escultor carioca Mestre Valentim. No estado da Bahia, o barroco destacou-se na decoração das igrejas em Salvador como, por exemplo, de São Francisco de Assis e a da Ordem Terceira de São Francisco. No campo da Literatura,  podemos destacar o poeta Gregório de Matos Guerra, também conhecido como "Boca do Inferno". Ele é considerado o mais importante poeta barroco brasileiro. Outro importante representante da Literatura Barroca foi o padre Antônio Vieira que ganhou destaque com seus sermões.




Gregório de Matos


"A Cosme moura Roulim, insigne Mordaz Contra os Filhos de Portugal"











Um Rolim de Monai Bonzo Bramá 

Primaz de Greparia do Pegu, 

Que sem ser do Pequim, por ser do Açu, 

Quer ser filho do Sol nascendo cá. 



Tenha embora um Avô nascido lá, 

Cá tem três para as partes do Cairu, 

Chama-se o principal Paraguaçu 

Descendente este tal de um Guinamá. 



Que é fidalgo nos ossos, cremos nós. 

Que nisto consistia o mor brasão 

Daqueles, que comiam seus avós. 



E como isto lhe vem por geração, 

Tem tomado por timbre em seus teirós 

Morder, aos que provêm de outra Nação. ~









Padre Antônio Vieira


Vieira nasceu em Lisboa, em 1608. Com sete anos vem para a Bahia; em 1623 entra para a Companhia de Jesus. Quando Portugal se liberta da Espanha (1640), retorna à terra natal, saudando o rei D. João IV, de quem se tornaria confessor. Politicamente, Vieira tinha contra si a pequena burguesia cristã, por defender o capitalismo judaico e os cristãos-novos; os pequenos comerciantes, por defender um monopólio comercial; os administradores e colonos, por defender os índios. Essas posições, principalmente a defesa dos cristãos-novos, custam a Vieira uma condenação pela Inquisição: fica preso de 1665 a 1667. Falece em 1697, no Colégio da Bahia.

 Podemos dividir sua obra em:
Profecias – constam de três obras: Histórias do futuro Esperança de Portugal e Clavis prophetarum, em que se notam Sebastianismo e as esperanças de Portugal se tornar o Quinto Império do Mundo, pois tal fato estaria escrito na Bíblia.
Cartas – são cerca de 500 cartas, que versam sobre o relacionamento entre Portugal e Holanda, sobre a Inquisição e os cristãos-novos.
Sermões – são quase 200 sermões. De estilo barroco conceptista o pregador português joga com asa idéias e os conceitos, segundo os ensinamentos da retórica dos jesuítas. Um de seus principais sermões é o Sermão da sexagésima (ou A palavra de Deus), pregado na Capela Real de Lisboa em 1655.


"... Não fez Deus o céu em xadrez de estrelas, como os pregadores fazem o sermão em xadrez de palavras. Se de uma parte está branco, da outra há de estar negro; se de uma parte dizem luz, da outra hão de dizer sombra; se de uma parte dizem desceu, da outra hão de dizer subiu. Basta que não haja de ver num sermão duas palavras em paz? Todas hão de estar sempre em fronteira com o seu contrário? ..."

 (Fragmento do Sermão da Sexagésima do Padre Antônio Vieira)



 CONTEMPORANIDADE:


“Essa imagem retrata o Desequilíbrio entre a razão e a emoção”



“Essa imagem retrata contradição”





“Neste  comercial a Predomínio de figuras como a metáfora
Característica do barroco”






Características do Barroco:
  • Pessimismo.
  • Desequilíbrio entre a razão e a emoção.
  • Dualidade; contradição.
  • Tendência à ilusão (fuga à realidade objetiva, subjetividade).
  • Tendência à alusão (descrição indireta).
  • Predomínio de figuras como a metáfora, a antítese, o paradoxo, a hipérbole, o hipérbato.









ARCADISMO


Movimento literário inspirado em uma lendária região da Grécia Antiga, a Arcádia. De acordo com a lenda essa região era habitada por pastores, que viviam de forma simples que se divertiam cantando, celebrando o amor e o prazer, era dominada pelo deus Pan.
O Arcadismo foi criado em 1690, por italianos, que reuniam os escritores com a finalidade de combater o Barroco e disseminar os ideais neoclássicos.
A linguagem árcade expressa as idéias e os sentimentos do artista do século XVIII.

O Arcadismo no Brasil teve início no ano de 1768, com a publicação do livro “Obras” de Cláudio Manuel da Costa.
 Nesse período Portugal explorava suas colônias a fim de conseguir suprir seu déficit econômico. A economia brasileira estava voltada para a era do ouro, da mineração e, portanto, ao estado de Minas Gerais, campo de extração contínua de minérios. No entanto, os minérios começaram a ficar escassos e os impostos cobrados por Portugal aos colonos ficaram exorbitantes.

 Surgiu, então, a necessidade do Brasil de buscar uma forma de se desvincular do seu explorador. Logo, os ideais revolucionários começaram a se desenvolver no Brasil, sob influências das Revoluções Industrial e Francesa, ocorridas na Europa, bem como do exemplo da independência das 13 colônias inglesas.
 Enquanto na Europa surgia o trabalho assalariado, o Brasil ainda vivia o tempo de escravidão. Há um processo de revoltas no Brasil, contudo, a mais eloqüente durante o período árcade é a Inconfidência Mineira, movimento que teve envolvimentos dos escritores árcades, como Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Cláudio Manuel da Costa, além do dentista prático Tiradentes.Como a tendência é do eixo cultural seguir o econômico, os escritores árcades são, na maioria, mineiros e algumas de suas produções literárias são voltadas ao ambiente das cidades históricas mineiras, principalmente Vila Rica.







Exemplo do arcadismo na Europa foi Manuel Maria Barbosa Du Bocage, nascido em Portugal, um dois representantes do Arcadismo e do pré-romantismo.




Já Bocage não sou!…
À cova escura
Meu estro vai parar desfeito em vento…
Eu aos céus ultrajei! O meu tormento
Leve me torne sempre a terra dura.
(…)
 
Bocage 




 José de Santa Rita Durão (1722-1784)

Estudou Teologia em Coimbra, onde teve grande participação política, e prega violento sermão contra a Companhia de Jesus. O Frei, orador e poeta pode ser considerado o criador do indianismo no Brasil. Seu poema épico Caramuru é a primeira obra a ter como tema o habitante nativo do Brasil; foi escrita ao estilo de Camões, imitando um poeta clássico assim como faziam os outros neoclássicos.

Caramuru - Poema Épico do Descobrimento da Bahia (1781) foi uma de suas principais obras.



Trechos da obra Caramuru :

Quando ele resolve ficar com Paraguaçu, Moema e outras índias nadam atrás do navio. Contudo, Moema morre ao tentar alcançar o barco.

Vejamos um trecho da obra de Santa Rita Durão:

“- Bárbaro (a bela diz) tigre e não homem...
Porém o tigre, por cruel que brame,
Acha forças no amor, que enfim o domem;
Só a ti não domou, por mais que eu te ame.
Fúrias, raios, coriscos, que o ar consomem,
Como não consumis aquele infame?
Mas pagar tanto amor com tédio e asco...
Ah! Que corisco és tu...raio...penhasco”




 CONTEMPORANIDADE:





Principais idéias:


"Idealização da mulher amada"



a) Fugere urbem (fugir da cidade)


b) Carpe diem (aproveitar o dia)

c) Aurea mediocritas (mediocridade dourada)



d) Locus amoenus - o lugar ameno, onde se encontra a paz para o amor = A vida simples, bucólica, pastoril, busca do locus amoenus (lugar ameno) era só um estado de espírito, uma vez que todos os poetas árcades moravam na cidade;  









Características do Arcadismo:
  • Valorização da vida no campo (bucolismo)
  • Crítica a vida nos centros urbanos
  • Objetividade
  • Idealização da mulher amada





ROMANTISMO




O Romantismo foi um movimento artístico e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se como uma visão do mundo contrária ao racionalismo que marcou o período neoclássico e buscou um nacionalismo que veio consolidar os estados nacionais na Europa. Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo tornou-se mais tarde a forma de um movimento e o espírito romântico passou a designar toda uma visão do mundo centrada no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo.

O Romantismo no Brasil

Na literatura brasileira, o romantismo assumiu caráter de movimento anti-colonialista. Este traço nacionalista permitiu que os escritores explorassem temas como o indigenismo, o folclore, o regionalismo, além de tentarem estabelecer, pela primeira vez, uma língua literária brasileira. Suspiros e Saudades, de Gonçalves de Magalhães, publicado em 1836, é o marco inicial do movimento romântico brasileiro. A ele seguiram-se três gerações de poetas românticos. A primeira - nacionalista, indigenista e religiosa - tem em Gonçalves Dias seu nome mais expressivo. Na segunda - também conhecida como ultra-romantismo e com características pessimistas, egocêntricas e mórbidas — destacaram-se Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire. A terceira geração, ou Grupo Condoreiro, é representada pelo poeta Castro Alves que, com seus versos, defendeu a abolição da escravatura e as ideologias liberais.









Alexandre Herculano
“A GRAÇA”

Que harmonia suave
É esta, que na mente
Eu sinto murmurar,
Ora profunda e grave,
Ora meiga e cadente,
Ora que faz chorar?
Porque da morte a sombra,
Que para mim em tudo
Negra se reproduz,
Se aclara, e desassombra
Seu gesto carrancudo,
Banhada em branda luz?
Porque no coração
Não sinto pesar tanto
O férreo pé da dor,
E o hino da oração,
Em vez de irado canto,
Me pede íntimo ardor?
És tu, meu anjo, cuja voz divina
Vem consolar a solidão do enfermo,
E a contemplar com placidez o ensina
De curta vida o derradeiro termo?
Oh, sim!, és tu, que na infantil idade,.
Da aurora à frouxa luz,
Me dizias: «Acorda, inocentinho,
Faz o sinal da Cruz.»
És tu, que eu via em sonhos, nesses anos
De inda puro sonhar,
Em nuvem d'ouro e púrpura descendo
Coas roupas a alvejar.
És tu, és tu!, que ao pôr do Sol, na veiga,
Junto ao bosque fremente,
Me contavas mistérios, harmonias
Dos Céus, do mar dormente.
És tu, és tu!, que, lá, nesta alma absorta
Modulavas o canto,
Que de noite, ao luar, sozinho erguia
Ao Deus três vezes santo.
És tu, que eu esqueci na idade ardente
Das paixões juvenis,
E que voltas a mim, sincero amigo,
Quando sou infeliz.
Sinta a tua voz de novo,
Que me revoca a Deus:
Inspira-me a esperança,
Que te seguiu dos Céus!...


as edições brasileiras e apócrifas.



Júlio Dinis

Pseudônimo de Joaquim Guilherme Gomes Coelho (1839-1871), nasceu no Porto e foi entre esta cidade, Ovar e o Douro que passou grande parte da sua vida. Tirou o curso de medicina na Escola Médica do Porto, aliando a profissão de médico à de escritor.
Os seus primeiros textos foram publicados em A Grinalda e em O Jornal do Comércio. De uma família de tuberculosos (a mãe e os irmãos morreram com essa doença), Júlio Dinis contrai também a doença e parte numa cura para a Madeira, cura esta que de pouco lhe valeu, falecendo ainda muito novo.

Obras:

·         As Pupilas do Senhor Reitor (1867)
·         Uma Família Inglesa (1868)
·         Serões da Província (1870)
·         Os Fidalgos da Casa Mourisca (1871)
·         Poesias (1873)
·         Teatro Inédito (3 volumes – 1946-1947)

 CONTEMPORANIDADE:



Características do Romantismo:

O romantismo seria dividido em 3 gerações:
1º Geração (Nacionalista–indianista)
Voltada para a natureza, regressa ao passado histórico e ao medievalismo. Cria um herói nacional na figura do índio, de onde surgiu a denominação de geração indianista. O sentimentalismo e a religiosidade são outras características presentes. Entre os principais autores podemos destacar Gonçalves Dias, Gonçalves de Magalhães e Araújo Porto Alegre.








2º Geração (Mal do Século)Essa geração, também conhecida como Byroniana e Ultra-Romantismo, recebeu a denominação de mal do século pela sua característica de abordar temas obscuros como a morte, amores impossíveis e a escuridão. Principais autores:Alvares de Azevedo; Casimiro de Abreu; Fagundes Varela; Junqueira Freire.



3º Geração (Condoreira)Conhecida também como Condoreira, simbolizado pelo Condor, uma ave que costuma construir seu ninho em lugares muito altos, ou Hugoniana, referente ao escritor francês Victor Hugo, grande pensador do social. Apresenta linguagem declamatória e vem carregada de figuras de linguagem. Sentimento Social Liberal e Abolicionista. Apresenta como principais autores Castro Alves, Sousândrade e Tobias Barreto.
Castro Alves: Negro, denominado "Poeta dos Escravos", o mais expressivo representante dessa geração. Obras: Espumas Flutuantes, Navio Negreiro.




















REALISMO



Movimento artístico que se manifesta na segunda metade do século XIX. Caracteriza-se pela intenção de uma abordagem objetiva da realidade e pelo interesse por temas sociais. O engajamento ideológico faz com que muitas vezes a forma e as situações descritas sejam exageradas para reforçar a denúncia social. O realismo representa uma reação ao subjetivismo do romantismo. Sua radicalização rumo à objetividade sem conteúdo ideológico leva ao naturalismo. Muitas vezes realismo e naturalismo se confundem.

O Realismo no Brasil teve seu início, oficialmente, em 1881, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de seu mais célebre autor, Machado de Assis. Esta escola só entra em declínio com o surgimento do Parnasianismo, por volta de 1890.Com a introdução do estilo realista, assim como do naturalista, o romance, no Brasil, ganhou um novo alcance, a observação. Começou-se a escrever buscando a verdade, e não mais para ocupar os ócios dos leitores.Machado de Assis, considerado o maior expoente da literatura brasileira e do Realismo no Brasil, desenvolve em sua ficção uma análise psicológica e universal e sela, portanto, a independência literária do país.






Eça de Queiroz
"O Crime do Padre Amaro"

TRECHO DO FILME:
“– A verdade, meus senhores, é que os estrangeiros invejam-nos... E o que vou a dizer não é para lisonjear a vossas senhorias: mas enquanto neste país houver sacerdotes respeitáveis como vossas senhorias, Portugal há de manter com dignidade o seu lugar na Europa! Porque a fé, meus senhores, é à base da ordem! 

– Sem dúvida, senhor conde, sem dúvida, disseram com força os dois sacerdotes. 

– Senão, vejam vossas senhorias isto! Que paz, que animação, que prosperidade! 

(...) Tipóias vazias rodavam devagar; (...) nalguma magra pile Ca, ia trotando algum moço de nome histórico, com a face ainda esverdeada da noitada de vinho; pelos bancos de praça gente estirava-se num torpor de vadiagem; um carro de bois, aos solavancos sobre as suas altas rodas, era como o símbolo de agriculturas atrasadas de séculos (...). 
E o homem de Estado, os dois homens de religião, todos três em linha, junto às grades do monumento (a estátua de Camões),gozavam de cabeça alta esta certeza gloriosa da grandeza do seu país (...).” 











Joaquim Maria Machado de Assis é considerado um dos mais importantes escritores da literatura brasileira. Nasceu no Rio de Janeiro em 21/6/1839, filho de uma família muito pobre. Mulato e vítima de preconceito, perdeu na infância sua mãe e foi criado pela madrasta. Superou todas as dificuldades da época e tornou-se um grande escritor.
Na infância, estudou numa escola pública durante o primário e aprendeu francês e latim. Trabalhou como aprendiz de tipógrafo, foi revisor e funcionário público.
Publicou seu primeiro poema intitulado Ela, na revista Marmota Fluminense. Trabalhou como colaborador de algumas revistas e jornais do Rio de Janeiro. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de letras e seu primeiro presidente.
Podemos dividir as obras de Machado de Assis em duas fases: Na primeira fase (fase romântica) os personagens de suas obras possuem características românticas, sendo o amor e os relacionamentos amorosos os principais temas de seus livros. Desta fase podemos destacar as seguintes obras: Ressurreição (1872), seu primeiro livro, A Mão e a Luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878).
Na Segunda Fase (fase realista), Machado de Assis abre espaços para as questões psicológicas dos personagens. É a fase em que o autor retrata muito bem as características do realismoliterário. Machado de Assis faz uma análise profunda e realista do ser humano, destacando suas vontades, necessidades, defeitos e qualidades. Nesta fase destacam-se as seguintes obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1892), Dom Casmurro (1900) e Memorial de Aires (1908).
Machado de Assis também escreveu contos, tais como: Missa do Galo, O Espelho e O Alienista. Escreveram diversos poemas, crônicas sobre o cotidiano, peças de teatro, críticas literárias e teatrais.

Machado de Assis morreu de câncer, em sua cidade natal, no ano de 1908.




 CONTEMPORANIDADE:


" A mulher objeto de prazer e adultério"


"Denúncia das injustiças sociais: mostra para toda a realidade dos fatos"

(Edson Gomes)         
Criminalidade

É tanta violência na cidade
Brother é tanta criminalidade

É tanta violência na cidade, ôuo!
Brother é tanta criminalidade

As pessoas se trancam em suas casas
Pois não há segurança nas vias públicas
E nem mesmo a polícia pode impedir
Às vezes a polícia entra no jogo
A gente precisa de um super-homem





Que faça mudança imediata
Pois nem mesmo a polícia pode destruir
Certas manobras organizadas
Ah! Ah! Ah!

É tanta violência na cidade

Brother é tanta criminalidade
É tanta violência na cidade, ôuo!
Brother é tanta criminalidade

A lua já não é mais dos namorados

Os velhos já não curtem mais as praças
E quem se aventura pode ser a última
E quem se habilita pode ser o fim

A gente precisa de um super-homem

Que faça mudança imediata
Pois nem mesmo a polícia pode destruir
Certas manobras organizadas
Ah! Ah! Ah!

Não!

Tudo um dia vai passar
Sei que tudo um dia vai mudar
Ah! Ah! Ah!
Ê!




"Na literatura naturalista, dava-se ênfase ao instinto, ao meio ambiente e à hereditariedade como forças determinantes do comportamento dos indivíduos"



Características do Realismo:
  •  Veracidade: Demonstra o que ocorre na sociedade sem ocultar ou distorcer os fatos
  • Contemporaneidade: descreve a realidade, fala sobre o que está acontecendo de verdade.
  • Retrato fiel das personagens: caráter, aspectos negativos da natureza humana.
  • Gosto pelos detalhes: lentidão na narrativa.
  • Materialismo do amor: a mulher objeto de prazer/adultério.
  • Denúncia das injustiças sociais: mostra para toda a realidade dos fatos.
  • Determinismo e relação entre causa e efeito: o realista procurava uma explicação lógica para as atitudes das personagens, considerando a soma de fatores que justificasse suas ações. Na literatura naturalista, dava-se ênfase ao instinto, ao meio ambiente e à hereditariedade como forças determinantes do comportamento dos indivíduos.
  • Linguagem próxima à realidade: simples, natural, clara e equilibrada.