Veja os principais autores do Pré-Modernismo brasileiro:
Euclides da Cunha
Lima Barreto
Monteiro Lobato
Graça Aranha
Augusto dos Anjos
EUCLIDES DA
CUNHA em OS SERTÕES, revela a interpretação da realidade nacional, tendo como
inspiração seu trabalho jornalístico em Canudos.
OUTRAS
OBRAS:Contrastes e Confrontos, Relatório sobre o Alto Purus e Peru versus
Bolívia.
LIMA BARRETO
No estilo
simples fez uma literatura militante, criou alguns personagens que se tornaram
símbolo de comportamento e valores sociais, como Policarpo Quaresma e Clara dos
Anjos.
OBRAS:Triste
fim de Policarpo Quaresma, Numa e Ninfa, Clara dos Anjos, Recordação do
escrivão Isaías Caminha, Vida e Morte de M.J.Gonzaga de ´Sá.
MONTEIRO
LOBATO
Considerado um
contista regionalista , escritor combativo de literatura militante, apresentou
a realidade social e mental do chamado Jeca Tatu.
Foi o mais
importante escritor da literatura infantil brasileira.
OBRAS: Urupês,
Cidades Mortas, Negrinha.
Sítio do
Picapau Amarelo, Reinações de Narizinho, Viagem ao Céu, Memórias de Emília, O
Minotauro, entre outros.
OUTROS AUTORES
DO PRÉ-MODERNISMO
GRAÇA ARANHA
(Canaã)
JOSE MARIA
TOLEDO MALTA
AUGUSTO DOS
ANJOS
Combina
elementos parnasianos, simbolistas e expressionistas: preocupação formal,
musicalidade, exagero e deformação expressivos.
Sua poesia é
forte, chocante, agressiva, comunica-nos a angústia da falta de sentido à vida
na decomposição e aniquilamento da carne.
EU, foi uma de
suas obras, mais tarde passou a chamar-se Eu e outras poesias.
Euclides da Cunha
.
“O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços do litoral. A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. É desengonçado, torto. Hércules-Quasímodo, reflete no aspecto a fealdade típica dos fracos. (...) Basta o aparecimento de qualquer incidente transfigura-se. Reponta. Um titã acobreado e potente. De força e agilidade extraordinárias (...). Sua cultura respeita antiqüíssimas tradições. Torna-se um retirante, impulso pela seca cíclica, mas retorna sempre ao sertão”.
“Sua religião, como ele, é mestiça. O catolicismo atrasado se mistura aos candomblés do índio e do negro e se enche de superstições, crendices e temores medievais, conservados pelo isolamento, desde a colonização. Ele é crédulo, supersticioso, e essa deixa influenciarem por padres, pastores e falsos profetas...”
“E o povo versejava e cantava;
‘Casamento vão fazendo/ Só pro povo iludir / Vão casar o povo todo/ No casamento civil’.
‘Visita nos vem fazer / Nosso rei D. Sebastião / Coitado daquele pobre / Que estiver na lei do cão’.”
“[Antônio Conselheiro] Pregava contra a República; é certo. (...) Mas não traduzia o mais pálido intuito político; o jagunço é tão inapto para apreender a forma republicana como a monárquico-constitucional. Ambas lhe são abstrações inacessíveis. É espontaneamente adversário de ambas. (...) Insistamos sobre esta verdade: a guerra de Canudos foi um refluxo em nossa história.”
“Fechemos este livro. Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história resistiu até ao esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados. (...) Caiu o arraial a cinco. No dia 6 acabaram de o destruir desmanchando-lhe as casas, 5.200, cuidadosamente contadas.”
CONTEMPORANIDADE:
"Denúncia"
"Contemporaneidade"
- Ruptura com o passado
- Regionalismo
- Denúncia
- Contemporaneidade
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